(Só para constar. Esta, eu escrevi muito antes de publicar. Faltava coragem para anunciar a saudade que tenho dele).
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Ama-se pelo cheiro, pelo toque, pelo sorriso, pelo bem que o outro lhe faz. Embora não se possa expressar, no fundo, sabe-se por que ama.
Mas saudade, a gente sente até por aquela pessoa que nunca nos deu motivo para amá-la. A gente sente até sem querer sentir, até quando não tem sentido. Saudade é irracional. Simplesmente se sente e, na maioria das vezes, não tem qualquer explicação.
Às vezes sinto saudades de um abraço. Às vezes de um rosto amigo. Às vezes, de uma voz que tranquiliza a alma. Às vezes de uma mão que te levanta. Sinto saudade do cheiro, do toque, de uma tarde ensolarada.
E vem de uma música, de um sorriso, de um livro. Vem de um filme, de um bar, de uma rua.
Saudade é ausência de alguém ou de alguma coisa. Saudade é, basicamente, sentir falta.
Mas, e quando a saudade é incoerente? E quando se sente saudades de alguém que está distante, alguém que nem se conhece, alguém que nunca se ouviu a voz, alguém que se nunca viu o rosto? Hoje minha saudade é assim, movida por músicas em comum, por sonhos incomuns, por expectativas diferentes. Tenho ouvido as mesmas músicas de antigamente. As músicas que nunca ouvi com você. Mas que, por algum motivo, sei que fazem parte de nós. Um nós que provavelmente só existe em mim.
Hoje sinto saudades do cheiro que nunca senti, dos olhos que nunca vi, da voz que nunca ouvi, das mãos que nunca toquei. Hoje sinto saudades do sorriso que não sei como é. Hoje sinto saudades da barba por fazer, que eu nem sei se está assim.
É exatamente por isso que digo que saudades é um sentimento irracional.
Mas saudade, a gente sente até por aquela pessoa que nunca nos deu motivo para amá-la. A gente sente até sem querer sentir, até quando não tem sentido. Saudade é irracional. Simplesmente se sente e, na maioria das vezes, não tem qualquer explicação.
Às vezes sinto saudades de um abraço. Às vezes de um rosto amigo. Às vezes, de uma voz que tranquiliza a alma. Às vezes de uma mão que te levanta. Sinto saudade do cheiro, do toque, de uma tarde ensolarada.
E vem de uma música, de um sorriso, de um livro. Vem de um filme, de um bar, de uma rua.
Saudade é ausência de alguém ou de alguma coisa. Saudade é, basicamente, sentir falta.
Mas, e quando a saudade é incoerente? E quando se sente saudades de alguém que está distante, alguém que nem se conhece, alguém que nunca se ouviu a voz, alguém que se nunca viu o rosto? Hoje minha saudade é assim, movida por músicas em comum, por sonhos incomuns, por expectativas diferentes. Tenho ouvido as mesmas músicas de antigamente. As músicas que nunca ouvi com você. Mas que, por algum motivo, sei que fazem parte de nós. Um nós que provavelmente só existe em mim.
Hoje sinto saudades do cheiro que nunca senti, dos olhos que nunca vi, da voz que nunca ouvi, das mãos que nunca toquei. Hoje sinto saudades do sorriso que não sei como é. Hoje sinto saudades da barba por fazer, que eu nem sei se está assim.
É exatamente por isso que digo que saudades é um sentimento irracional.
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