sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Eu odeio a apple

Ela pode ser otima para voce, mas para mim é uma bosta. 
Nao me deixa escolher fotos, nao me deixa baixar musicas, nao me deixa nem mesmo dar um zoom em uma filmagem do meu filho na escola. 

Levei iphone e ipad. As duas filmagens ficaram uma bosta.............. 

Meu filho parece uma formiga de tao longe que està. ATé eu que sou mae tenho que fazer esforço para encontra-lo na filmagem. 

E as fotos, com zoom, ficaram uma bosta... parecendo foto de garoto de 4 anos. Alias, meu filho tira fotos melhores. 

Eu odeio a apple.... 

E hoje odeio nao ter dinheiro para comprar um SAMSUMG S5, que é um celular com uma camera boa, que me permite aproximar uma filmagem para meu ver meu filho com nitidez como ja fiz tantas outras vezes.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Presentes para guardar para a vida toda.

Este foi um presente dele para mim. 




Obrigada meu amor, 
Te amo
Hoje, amanha e sempre. 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Eu sou tudo o que sou porque voce me amou.

Foi em 1990 e qualquer coisa que eu escutei esta música pela primeira vez. E a primeira coisa que pensei foi: - Como eu gostaria que um dia alguém cantasse esta música para mim. 

Acho que era um pensamento bastante egoísta, porque merecer estas palavras não é para qualquer um. A gente tem que fazer muito pelo outro para merecer isto. E foi então que minha amiga disse: - Se eu tiver para quem cantá-la, eu já seria abençoada. Sim, o pensamento dela era muito mais real e muito mais bonito. E eu roubei o seu desejo para mim.

Mas os anos se passaram e ninguém de fato a mereceu. Acho que todo mundo estava muito mais preocupado em ser feliz do que fazer o outro feliz. E eu desisti deste sonho. Deixei para lá. Acho que no meu coração eu tinha quase certeza de que não a cantaria para ninguém.

E então você chegou. A princípio, todo torto, todo atrapalhado. Tinha dias que me amava mais, dias que me amava menos. Tinha dias que eu sentia teu amor por mim e outros que não conseguia sentir. Algumas vezes duvidei do teu amor. Em outras, duvidei da intensidade dele por mim.  

Sim, tínhamos tudo aquilo que as pessoas viam, nossos carinhos, nossos beijos, nosso afeto. Tínhamos um amor imenso um pelo outro, mas eu não tinha certeza até que ponto este amor superaria barreiras. Talvez, na primeira dificuldade ele se transformasse, não sei. 

Mas a primeira dificuldade veio. E passamos por ela. Superamos, juntos!
Depois vieram outras. Outras vezes que eu duvidei da intensidade do teu amor e outras que você duvidou da intensidade do meu. Mas superamos isto também. 

Depois eu caí. E, mesmo sem saber como me ajudar você ficou ao meu lado, me apoiou, me segurou, me deu tua mão, teu ombro. E tem me ajudado a cada dia. A cada dia se informa, conversa, e se mantém firme ao meu lado. 

Eu hoje tenho certeza, não só de que te amo, mas que também sou tudo o que sou, porque você me ama. 

Você ficou! Está aqui. E aquela música que eu achei que não cantaria para ninguém hoje, eu dedico para você. 

Cleber Pra, eu te amo, com todo o meu amor.

Olhares sobre mim - Parte V

De sexta para cá aconteceu muita coisa. 
Sexta fiquei de bode. Não estava a fim de nada, mas tinha encontro do pessoal da empresa e lá fui eu - mesmo sem vontade -  ver o pessoal que eu não vejo há pelo menos 2 meses, desde que entrei de licença. 

Mas olhar a carinha de felicidade do Cleber contente em sair - e me levar para sair - me animou e lá fomos nós. Confesso que foi muito melhor do que imaginei que seria. E me diverti para valer. No final, foi bom ter ido. Conversei com pessoas que gosto de verdade, troquei presentes de amigo secreto, o Renzo se divertiu na àrea infantil e ganhei muito, mas muito carinho!


No sábado, logo de manhã, maridão disse que ia me levar para dar uma volta. E foi exatamente o que fizemos. Nada especial, citando Legião Urbana, foi uma volta "na cidade para ver as luzes de Natal. Meu Deus, mas que cidade linda!"


Eu já disse algumas vezes que sou apaixonada por Mantova, apesar que - confesso - prefiro no verão. Com todo o frio que estava fazendo - 6 graus - meu lindinho se aventurou em um sorvete de chocolate. Eu já preferi uma "Ciocolata calda". E ganhei presentes. 

De noite fomos jantar na casa dos primos e curtir a molecada. 

E no domingo, ficamos de bobeira em casa, embaixo das cobertas, comendo pipoca e assistindo filme. 

Foi um final de semana perfeito. Em todos os sentidos. 

Ontem teve reunião na escola da Luana e fiquei muito feliz com tudo o que os professores falaram dela. E à noite, pela primeira vez desde que nos mudamos, tomei um banho de verdade. Daqueles sem preocupação, sem contagem regressiva, sem olhar para o boiler. Foi só um banho que me deixou relaxada e renovada. 

E hoje acordei bem. E embora absolutamente nada tenha mudado na minha vida de sexta para cá, eu estou realmente bem. E fazia muito tempo que não me sentia assim, de bem com a vida sem motivo algum. 

Obrigado Senhor! 


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Olhares sobre mim - Parte IV

Hoje acordei sem vontade de acordar, sem vontade de levantar.

No meu processo de reabilitação hoje é um dia ruim. 



quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Olhares sobre mim - Parte III


Hoje é um dia qualquer sem nada de especial acontecendo, só a conta bancária ficando mais no vermelho que o normal. 

Mas acordei como firme propósito de não  deixar isto influenciar o meu dia e o meu humor. E olha que não é fácil. Dinheiro - ou melhor a falta dele - são um dos maiores agravantes ao nosso problema. 

Mas fui até o banheiro, olhei no espelho e me achei bonita. Como já não achava há algum tempo, especialmente de manhã ao acordar. E não era uma beleza glamourosa. É só a beleza de quem acorda bem. 

Hoje tenho coisas para fazer, então não posso me dedicar à minha voltinha no sol. Mas tudo bem, não vou morrer por causa disso, então vamos nessa! 

Ontem conversei com um amigo que me clareou tantas coisas - obrigada Jhonny, sigo amando você. 

E minha meta é voltar a escrever. E, me desculpe se por um tempo não escreverei sobre coisas que vocês queiram ler, se não escreverei contos e palavras bonitas. Mas por um tempo vou escrever para mim. Você pode ficar, se quiser. E se não quiser, não se preocupe, não ficarei chateada. Entendo que será uma fase delicada e talvez seja pesada demais, ou melosa demais, ou dramática demais para teus olhos. 

Não estou fazendo dramas, nem estou em busca de atenção. É só um momento meu e desta vez vou respeitar o desejo do meu coração. 


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Olhares sobre mim - Parte II

 Deixei a cama por fazer e o que varri do banheiro e do quarto no meio da cozinha e resolvi atender ao desejo do meu coração - e ao encorajamento do marido - e vim aproveitar um pouco de sol.

Trouxe meu livro e há 1:30 estou sentada aqui sem pensar em nada. Já li algumas páginas, já observei pessoas de bicicletas, uma mãe com seu filho, a harmonia das árvores. Talvez seja este o caminho, eu não sei. Mas vou continuar tentando. 

E, se quando eu for pegar o Renzo o sol ainda estiver por aqui eu trago ele para dar uma volta de bicicleta. 

Sei que a vida é bela! Cabe a nós procurarmos motivos para sorrir. 

E sei também que este calorzinho gostoso do sol está bom demais! 

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As 16h o sol estava fraquinho, mas isto não me intimidou. Eu e o Renzo fomos no parque. Jogamos uma mini partida de futebol e ele andou de bicicleta. 

E eu não me irritei nem quando perdi a chave - que encontrei depois. 

Olhares sobre mim

Eu não sei como nem porque começou. Sei que está levando mais tempo do que eu gostaria. As pessoas me culpam pelo meu estado. E a verdade é que eu me culpo pelo meu estado. Seria legal tomar uma pílula mágica e fazer tudo passar. Mas não existe pílula mágica. A pílula que serve para você não serve para mim. E a pílula que serve para mim não é mágica. Não faz milagre. Leva tempo. Um tempo que talvez eu não tenha. 

Pode até parecer, mas eu não me faço de vítima, não fico procurando motivos para ser triste, não fico olhando para o cinza de propósito. É só que eu não sei aonde está o arco-íris. E queria saber. Do fundo do meu coração eu quero vê-lo de novo. Quero ouvir cores, quero sentir vontade de dançar, quero cantar. Esta sou eu. E não este espectro de mim no qual me transformei - temporariamente, espero. 

É injusto. O certo seria ir ao médico e ele dizer: - olha você tem depressão, toma este remédio e estará curada em três semanas. Já se passaram mais de três semanas e eu continuo fazendo mal para aqueles que eu amo. Eu continuo magoando as pessoas e continuo me magoando. Continuo destriuindo relações que demoraram anos para serem conquistadas. E ninguém - nem eu - sabe o que fazer. 

Hoje de manhã vi o sol. Me arrancou sorrisos e uma sensação de paz que eu desejo que dure todo o dia. Um dia de cada vez. Depois de arrumar a casa vou pegar meu livro e vou sentar na praça. E vou ler meu livro - repetido - estou sem livros novos. E vou ficar ali pelo tempo que me for permitido. 

Porque hoje é o que eu posso fazer por mim e por aqueles que eu amo. 

Ah! E antes que você me pergunte, eu não estou querendo me justificar, me vitimizar, me fazer de coitada. Só resolvi conversar com alguém que talvez entenda o que eu estou pensando. Ou melhor, com alguém que me ajude a entender - eu mesma! E não me culpe por isto. Já me sinto culpada o bastante por Estar aqui. 


Tive depressão. E sinceramente até acho que demorou muito mais tempo porque ninguém que eu conheça sabe tratar comigo. As pessoas ao meu redor me amam, mas vivem me acusando de usar a depressão como motivo para tudo. A depressão não é um motivo. É o diagnóstico.  E eles não sabem como lidar com ela. E se querem saber a verdade? Eu também não sei. Se soubesse acho que tudo seria mais fácil, para mim e para os outros. Mas depressão, assim como muitas coisas desta vida, não vem com manual de instrução. É bem que seria bom!



Quando me vi em depressão é que me dei conta da minha solidão. Não da solidão física, que está eu não tenho nem um pouco. Mas da solidão psicológica. Amo meu marido e meus filhos mas não posso falar com eles sobre o que sinto, afinal depressão é sinal de fraqueza e eu nasci para ser forte forte. E todos- inclusive eu mesma - esperam que eu seja forte o tempo todo. Não posso conversar sobre minhas tristezas porque eu não tenho motivo para ser triste. Estou na Itália, tenho trabalho, uma casa, uma família, filhos maravilhosos. Não tenho motivo para ter depressão. 


Não posso conversar sobre outras coisas porque são besteiras ou coisas que já estão resolvidas. Não posso falar dos planos da minha viagem com a Luana porque ISTO EU RESOLVO. Não posso falar que me vi querendo ter mais um filho. Porque eu não posso e pronto. Não tenho útero. E já que eu não posso, para que pensar nisso? Mas eu pensei e me abalou. Mas eu já entendi e já passou. 

Compramos nosso primeiro apartamento. Sim! É motivo de festa! E eu estou feliz por isto. Afinal veio muito mais cedo do que imaginávamos em uma região privilegiada. Mas o apartamento não é como eu desejei. Eu queria um apartamento com quartos maiores e uma cozinha melhor estruturada. 

Eu queria um banheiro sem banheira e não gostaria de ter que passar de novo o problema que tivemos no primeiro apartamento que moramos aqui na Itália de que não tínhamos água quente 100% do tempo para tomarmos banho. 


Ainda me lembro da primeira sensação de banho que tomei no apartamento da Piazzale Michelangelo. Foi o melhor banho que tomei na Itália. Eu me sentia em um paraíso. Em um outro mundo. Como se estivesse sempre davanti à vista de um lago tranquilo. E perdi isto. E não existe a mais remota possibilidade de ter aquilo de novo. Não antes de trocarmos o Boiler por um sistema diferentede aquecimento de água. Até lá tenho que tomar banho com um olho no termômetro. 

Eu estou 100% feliz porque o apartamento é meu. Mas eu queria uma cozinha melhor estruturada, um quarto das crianças maior, um quarto arrumado - ver roupas fora de onde deviam estar me fazem mal- eu sou visual. E visualmente minhas coisas tem que estar no lugar. Não estão. Embora esteja arrumadas, mesmo que no lugar errado. E essas outras coisas não me agradam. 

E embora eu tenha que aprender a viver com elas, leva tempo. Mas eu não tenho este tempo porque tenho que estar feliz AGORA. 

Eu amo cozinhar. Mas preciso de uma cozinha estruturada para cozinhar com prazer. Ainda me faltam 3 ou 4 coisinhas que me permitirão reaver a alegria de cozinhar. Aliás, uma delas meu maridinho arrumou hoje para mim. Uma mesinha na cozinha para facilitar o trabalho.



Amo o meu marido. 
Amo meus filhos. 
Amo minha família. 



Sei que, como eu mesmo digo, devo olhar as coisas boas da vida e olhar para elas com mais afinco.

Sinto falta de poder conversar sobre qualquer coisa sem motivo e jogar conversa fora. Sinto falta de conversar sobre um plano e levá-lo adiante colhendo informações e sugestões. Me faz falta dividir opiniões mesmo que no final eu já saiba o que vou fazer. 

Mas acho que essas são coisas que vem com o tempo. E tempo é tudo o que tenho. 

domingo, 7 de dezembro de 2014

Um olhar sobre mim mesma


As vezes a Gente demora um pouco mais para entender o que vai dentro de nós. E não é somente o fato de colocar para fora que tudo se encaixará  perfeitamente. Não somos jogos de quebra-cabeça que pronto! Achou a peça perdida agora o jogo não está mais quebrado! Leva algum tempo entre o ENTENDER, o ABSORVER e o CURAR. 


Tive depressão. E sinceramente até acho que demorou muito mais tempo porque ninguém que eu conheça sabe tratar comigo. As pessoas ao meu redor me amam, mas vivem me acusando de usar a depressão como motivo para tudo. A depressão não é um motivo. É o diagnóstico.  E eles não sabem como lidar com ela. E se querem saber a verdade? Eu também não sei. Se soubesse acho que tudo seria mais fácil, para mim e para os outros. Mas depressão, assim como muitas coisas desta vida, não vem com manual de instrução. É bem que seria bom!



Quando me vi em depressão é que me dei conta da minha solidão. Não da solidão física, que está eu não tenho nem um pouco. Mas da solidão psicológica. Amo meu marido e meus filhos mas não posso falar com eles sobre o que sinto, afinal depressão é sinal de fraqueza e eu nasci para ser forte forte. E todos- inclusive eu mesma - esperam que eu seja forte o tempo todo. Não posso conversar sobre minhas tristezas porque eu não tenho motivo para ser triste. Estou na Itália, tenho trabalho, uma casa, uma família, filhos maravilhosos. Não tenho motivo para ter depressão. 


Não posso conversar sobre outras coisas porque são besteiras ou coisas que já estão resolvidas. Não posso falar dos planos da minha viagem com a Luana porque ISTO EU RESOLVO. Não posso falar que me vi querendo ter mais um filho. Porque eu não posso e pronto. Não tenho útero. E já que eu não posso, para que pensar nisso? Mas eu pensei e me abalou. Mas eu já entendi e já passou. 

Compramos nosso primeiro apartamento. Sim! É motivo de festa! E eu estou feliz por isto. Afinal veio muito mais cedo do que imaginávamos em uma região privilegiada. Mas o apartamento não é como eu desejei. Eu queria um apartamento com quartos maiores e uma cozinha melhor estruturada. 

Eu queria um banheiro sem banheira e não gostaria de ter que passar de novo o problema que tivemos no primeiro apartamento que moramos aqui na Itália de que não tínhamos água quente 100% do tempo para tomarmos banho. 


Ainda me lembro da primeira sensação de banho que tomei no apartamento da Piazzale Mivhelangelo. Foi o melhor banho que tomei na Itália. Eu me sentia em um paraíso. Em um outro mundo. Como se estivesse sempre davanti à vista de um lago tranquilo. E perdi isto. E não existe a mais remota possibilidade de ter aquilo de novo. Não antes de trocarmos o Boiler por um sistema diferentede aquecimento de água. Até lá tenho que tomar banho com um olho no termômetro. 

Eu estou 100% feliz porque o apartamento é meu. Mas eu queria uma cozinha melhor estruturada, um quarto das crianças maior, um quarto arrumado - ver roupas fora de onde deviam estar me fazem mal- eu sou visual. E visualmente minhas coisas tem que estar no lugar. Não estão. Embora esteja arrumadas, mesmo que no lugar errado. E essas outras coisas não me agradam. 

E embora eu tenha que aprender a viver com elas, leva tempo. Mas eu não tenho este tempo porque tenho que estar feliz AGORA. 

Eu amo cozinhar. Mas preciso de uma cozinha estruturada para cozinhar com prazer. Ainda me faltam 3 ou 4 coisinhas que me permitirão reaver a alegria de cozinhar. Aliás, uma delas meu maridinho arrumou hoje para mim. Uma mesinha na cozinha para facilitar o trabalho.



Amo o meu marido. 
Amo meus filhos. 
Amo minha família. 



Sei que, como eu mesmo digo, devo olhar as coisas boas da vida e olhar para elas com mais afinco.

Sinto falta de poder conversar sobre qualquer coisa sem motivo e jogar conversa fora. Sinto falta de conversar sobre um plano e levá-lo adiante colhendo informações e sugestões. Me faz falta dividir opiniões mesmo que no final eu já saiba o que vou fazer. 

Mas acho que essas são coisas que vem com o tempo. E tempo é tudo o que tenho. 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

As quatro estações

As estações climáticas por aqui são - ou pelo menos parecem ser - bem mais definidas. Verão é verão e ponto. Altas temperaturas, sol todos os dias, dias claros e bonitos. Chuvas só aquelas grandes, cheia de água que às vezes transborda rios - e está é a parte ruim das chuvas de verão. Gosto da piscina, de nadar no lago, de deitar nos parques, tomar sol. Tudo bem que este verão nem foi assim tão quente. Mas foi verão. 




Na primavera tudo floresce. E floresce mesmo. Flores até nos canteiros das ruas e nas janelas das casas. Amo isto. E, embora eu que simplesmente A.D.O.R.O. o verão, acho que a primavera européia é a minha preferida. Amo as cores da primavera, que são as mais variadas possíveis. Passam do branco ao Rosa, do verde ao lilás, do amarelo ao vermelho. Gosto da sensação de: "está chegando o verão". Gosto de andar nas ruas e ver as árvores se colorindo. E, a parte os pólens voando nas ruas, não existe nadica di nada que eu não goste na Primavera.

Deise em Peschiera del Garda


Apesar do frio, eu até que me dou bem com o inverno. Dentro de casa e dos mais diversos recintos é quente por conta do sistema de escaldamento. Da até para usar vestido curto na "Night". O ruim é o trajeto casa-carro ou carro-clube. Mas é frio. É só. Se colocarmos a roupa apropriada as chances de sentir frio são pouquíssimas. 



Mas, embora ache bonito o amarelar das árvores e o cair das folhas, eu decididamente não gosto do outono. As temperaturas são mais amenas que no inverno, devo admitir. Mas não gosto das chuvas constantes, das garoas incessantes. Não gosto desta sensação de " molhado" que o outono traz. Por aqui chove muito e até acho que este ano choveu ainda mais. É no outono que a casa fica mais úmida, e por consequencia mais gelada. 

Mas este é o país que escolhi para viver. Então, é melhor me adaptar. E rápido! 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Um olhar inspirador.

Texto publicado originalmente no Blog da Glê
Tudo, absolutamente tudo nesta vida apresenta dois lados. Cabe a nós escolher para qual direção olhar.
Há algum tempo aprendi a procurar o lado bom das coisas, que independe de nós sermos felizes. É um exercício diário, contínuo e incessante.
O que eu ganhei com isto? Um novo modo de olhar para as coisas, pessoas, paisagens.
Moro na Itália há 3 anos,  em Mantova, uma cidade relativamente pequena, embora a província seja enorme. Consigo ir de uma ponta a outra da cidade em vinte minutos de bicicleta. Portanto, nada mais lógico acreditar que eu já tenha passado, ao menos uma vez em cada rua, em cada beco da cidade.




A surpresa é que a cada vez que passo por uma rua – mesmo as já conhecidas – consigo enxergar algo novo. Uma fachada, um vaso de flores na janela, um tom pastel em uma construção antiga ou a lua que resolveu ficar pertinho da torre da igreja só para fazer pose para a foto.
Não sei precisar se este deslumbre  é graças ao Velho Mundo ou se era uma coisa latente em mim – e despertei para isso com a nossa vinda para cá.
Sei sim que hoje sou daquelas que fica feliz em ver uma borboleta voando. Para mim, isto é sim motivo de felicidade.


sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Muito prazer, sou a Cris

Quando surgiu o convite para escrever no Blog da Glê, fiquei radiante. Primeiro porque ela é uma das minhas fontes de inspiração. Segundo porque a leio há muito tempo e pude acompanhar sua evolução – e a admiro muito. E terceiro, e mais importante, porque ela é minha amiga!
Caberá a mim escrever um pouco sobre como é viver em um país diferente do seu, sobre viagens, cultura internacional e um bocado de tudo o qu considerar interessante para compartilhar com vocês. Não sou expert no assunto, mas vivo na Europa e, por conta disso, tenho a oportunidade de conviver com culturas diversas.
Pensei muito sobre meu primeiro post. E achei que, na verdade, precisava me apresentar e contar um pouco da minha história, para que vocês saibam que não estou apenas fazendo turismo – bem queria! – pela Europa.
Em 2010 começou a nossa saga: a busca por documentos para adquirir a cidadania italiana, pois eu, minha irmã e meu companheiro Cleber – não somos oficialmente casados, embora seja um dos nossos sonhos – havíamos decidido tentar a vida fora do Brasil, mais precisamente na Itália.
Nosso filho Renzo nasceu em setembro e em fevereiro o Cleber, já cidadão italiano, viajou para Mantova (Mântua, em português), cidade na região da Lombardia, onde ficou hospedado na casa de um primo, para tentar conseguir trabalho e casa para que pudéssemos ir todos. Em maio de 2011 embarquei com meus três filhos,  minha irmã e seu marido (ex-marido agora),  rumo a Mantova, nossa atual cidade.


Pensávamos que nossa cidadania ficaria pronta em três meses; infelizmente não foi o que aconteceu. Devido a um erro do consultor que cuidou do nosso processo, faltou nossa certidão de divórcio, pois tanto eu quanto minha irmã já havíamos sido casadas anteriormente. O que era para sair em três meses, demorou quase um ano para mim. O documento de cidadania da minha irmã ainda não está pronto, porque o mesmo consultou esqueceu de anexar a sua certidão de casamento também. Ainda estamos lutando para que a cidadania dela fique pronta.
Também pensei  que encontraria logo um trabalho ou que ao menos pudesse fazer serviços de manicure, pois tinha me preparado no Brasil para isto, mas como não conhecíamos muitas pessoas, não consegui uma clientela suficiente para ajudar nas despesas de casa de forma satisfatória. Por isso, comecei a fazer faxinas. Confesso que no começo foi uma coisa bem difícil para mim, pois eu não era acostumada a fazer faxina nem em minha própria casa, quem dirá nas casas de outras pessoas.
Assim que a minha cidadania ficou pronta, comecei a procurar trabalho em fábricas. Amo cozinhar, mas, sinceramente, não gosto muito desta parte de limpeza! Rs… Faço na minha casa por pura obrigação.
Meu primeiro trabalho aqui foi a pior coisa que já fiz na minha vida e, acreditem, muitas vezes senti falta da faxina. Trabalhava em uma fábrica de caixas de papelão. Era um serviço pesado, estressante e cansativo. Trabalhava por oito horas direto, sem direito a descanso de nem ao menos 10 minutos. Ir ao banheiro era a maior dificuldade, pois as máquinas não paravam um segundo sequer. Carregava peso de quase 10 quilos e chegava em casa literalmente moída. Mas fui forte e não desisti. Mesmo porque não havia como sobreviver só com o salário do Cleber. Contudo, era somente isso que conseguíamos fazer; não sobrava para muita coisa.
Durante quase um ano vivemos somente de doações de roupas e sapatos para as crianças e para nós, além da “Cesta Básica” que pegávamos uma vez por semana em uma Associação, sustentada por uma igreja da cidade. Aquele primeiro ano foi duro, mas ao menos eu podia ver este pôr do sol todos os dias. (Sou uma pessoa positiva, e embora a situação não fosse lá muito acolhedora, sempre procurei ver o lado bom de cada coisa).

Trabalhei em mais duas empresas e, atualmente, trabalho na mesma empresa nal qual o Cleber trabalha. Posso dizer que agora gosto bastante do que faço.
Amo o país que me acolheu tão bem. É claro que, muitas vezes, sinto uma saudade imensa da minha mãe e do meu sobrinho Kevin que ficaram no Brasil. Também sinto saudades do meu irmão caçula, Junior, e do meu sobrinho Arthur.
O começo foi muito difícil, pois a cultura é outra, o tempero é diferente. Como o Cleber já estava trabalhando quando chegamos, sobrou para mim a tarefa de fazer inscrição para as crianças nas escolas. Meu Deus!!! Como era difícil pedir informação ou entender o que as pessoas diziam.
Ainda hoje cometo erros imperdoáveis com a língua, mas me corrijo todos os dias. Tento ler ao menos um livro por mês para me familiarizar sempre e mais com o idioma do país em que vivo, pois para mim isto é fundamental. Conto muito com a ajuda das crianças que se adaptaram bem e falam com clareza.
Em casa falamos o português e fora o italiano. Por conta disto acho que fez uma pequena confusão na cabeça do Renzo e ele demorou um pouco a começar a falar. Com 1,6 ano ele não falava nem mammapapà direito. Mas hoje em dia ele fala os dois idiomas com clareza e sabe muito bem diferenciar um do outro. Sabe quando deve falar em português e quando deve falar em italiano.

O que eu mais gosto na Itália, principalmente na cidade na qual moro, é que meus dois filhos maiores podem ir para a escola sozinhos de bicicleta que não acontecerá nada com eles. Ninguém vai pará-los na rua para roubar um tênis, ou a bicicleta, ou o dinheiro do lanche.
Gosto do fato de saber que mesmo não ganhando muito, consigo dar para eles uma vida melhor do que a que eu vinha proporcionando no Brasil nos últimos anos. Gosto de saber que estão tendo um estudo de qualidade e profissionalizante.
Gostaria muito de poder visitar nossa família no Brasil, pois embora minha mãe tenha vindo nos visitar no ano passado, os pais do Cleber vivem lá e não têm a menor previsão de poder nos visitar, por problemas de saúde de minha sogra – além de um medo tremendo de avião! De nossa parte, ainda não há possibilidade de ir, pois hoje é inviável pensar numa viagem para cinco pessoas – o Cleber, três filhos e eu. Mas temos outras prioridades e não sofremos por isto. Aprendemos a conviver com a saudade.
Falo com minha mãe no Skype quase todos os dias. E o Cleber telefona para os pais dele também quase todas as semanas. A Luana conversa com o pai, no Brasil, sempre que possível. Sei que sou feliz aqui. De verdade. Todos somos. Temos nossos momentos de saudades. Temos nossos momentos de angústia.
A parte mais difícil é gerenciar a saudade e a carência de toda a família. Há dias que o mais velho acorda dizendo que sente falta do Brasil e que quer voltar. Em outros dias é a Luana que acorda triste porque ainda não formou um círculo de amizades que considere satisfatório. Tem dias que sou eu que sinto saudades do trabalho que fazia no Brasil e dos amigos que deixei. Em algumas dias  é o Cleber quem acorda querendo rever os pais e os amigos. No inverno parece pior. Somos acostumados ao calor, a ver sol quase todos os dias. Aqui o inverno é longo e muitas vezes rigoroso.
A boa, aliás, ótima notícia é que mesmo nos dias mais sombrios temos um ao outro. Somos uma família bem unida, apesar das brigas e diferenças. Quando um de nós não está assim tão bem sabemos que temos uns aos outros para nos apoiar. E aí recebemos um abraço caloroso, um sorriso, um “gelato”.

Apesar da saudade, viver fora é muito bom. Eu amo a Itália. E é justamente por isto que a Gleide me convidou para escrever – e também para matarmos as saudades que sentimos uma da outra!
Logo logo vamos bater altos papos. Semana que vem volto com mais histórias da vida desta brasileira aqui na Europa.
Baci nel cuore,
Cris Fagá
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Texto originalmente escrito para minha estréia no Blog da Glë.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

Quando o engraçado não é feliz.

Sinceramente, eu nunca fiquei realmente triste com morte de atores/ cantores/ pessoas famosas em geral. Somente duas vezes fui invadida pela mesma tristeza de perder alguém de quem gosto muito. A primeira com a morte do papa João Paulo II e hoje com a de Robin Williams. 


E, que me desculpem os que são contra demonstrações de tristezas só porque um dia ele falou mal do Brasil. Eu também já falei. Do Brasil, da Itália, de São Paulo e de tantos outros lugares e pessoas do mundo. E só por causa disto não mereço admiração pelos meus outros feitos? O cara era fantástico! Tantas vezes acordei e meu primeiro pensamento foi : -Booooooommmmmmmm diiiiiiia Vietnã! 

Cresci vendo seus filmes. Ele fez a mim - e outros milhões de pessoas -chorar, rir, se emocionar. Comédias com ele eram risadas garantidas. Dramas com lágrimas inclusas. Ele sempre nos tocou no mais profundo dos sentimentos de cada um de nós. 



Mas o que mais me chocou em sua morte, não foi o fato de perdermos um grande ator - sim, ele era estupendo! E sim o fato de que me dei conta, pela primeira vez aos 43 anos, de que "o engraçado não é feliz". 

Quantas vezes ele nos fez rir quando internamente sua alma chorava. 



E ainda mais: quantos de nós sorrimos quando não há motivos para risos? Quantos engraçados com a alma em prantos encontramos em nosso dia-a-dia? E quando será que seremos sensíveis o bastante para perceber que por trás de cada sorriso há - ou pode haver - uma dor escondida? 

Por um mundo onde a sensibilidade humana seja capaz de transformar sofrimento em alegrias para que não hajam tantos "Robins Williams" portadores de tristezas escondidas. 

terça-feira, 29 de julho de 2014

Viajar....



Viajar, 
para muitos, um luxo. Para mim, uma necessidade. 

E me dei conta disto muito cedo, quando ainda não tinha absolutamente nenhuma condição para isto. Sonhava em conhecer outros mundos, outras culturas. 

A primeira grande viagem da qual me lembro foi para Praia Grande, no litoral paulista. Para alguns, nenhum glamour. Para mim, que tinha 16 anos e uma vida cercada pelas paredes da casa que mal conseguiamos pagar o aluguel, um sonho realizado. Me lembro desta viagem com uma riqueza de detalhes que chega a ser assustador. Näo me lembro direito das coisas que comprei naquele ano - nem mesmo se comprei. Não me lembro dos acontecimentos na escola, mas cada detalhe daquela viagem ainda estao frescos em minha memória. 

Com o tempo percebi que sou daquelas que trocaria qualquer bem material por um bom pé na estrada. Mochilas nas costas ou hotel de luxo, tanto faz, contanto que seja em algum lugar novo. 


Li hoje um texto que fala que viajar nos rende muito mais feliz que comprar um bem novo. E é verdade! Das minhas aquisições atuais, as mais valiosas são minha lavadora de roupas e minha lavadora de louças, que rendem meu dia a dia mais fácil - e até elas eu trocaria pelo prazer de viajar a cada 6 meses - para algum lugar quente, de preferência. Também descobri que sou uma pessoa metereopática (termo em italiano e não sei se existe em português) e fico muito mais feliz em altas temperaturas. Frio, para mim, é coisa de um dia. Neve é brincadeira de criança - e nestas horas sou extremamente infantil. Mas conviver com estas duas coisas não é lá coisa muito agradável - pelo menos para mim.

Não me lembro da sensação de compra do meu primeiro carro, um Fiat Uno cinza, mas ainda me lembro da viagem para Avaré, anos antes disso: "- É o cavalo!" (Só quem esteve por lá entenderá) - e o mais interessante é que cada um dos presentes também se lembra. E quando nos encontramos fica aquele cheiro gostoso de nostalgia no ar. 

E ainda tem tantos lugares que quero conhecer! Para ser sincera, eu não posso morrer sem antes conhecer a Grécia - Paraiso Natural - e percorrer o Peru: Cidade de Nazca, Cidade de Tiahuanaco, Puma Punku e  região. Lá eu quero poder andar de mochilas nas costas, sem compromisso com o tempo. Quero passar um tempo sentada em frente as ruínas sem entender o que foi que aconteceu ali. Já, na Grécia, quero desfrutar as delícias do mar Mediterraneo e ver o pôr do sol lá de cima - em Santorini a cada dia de um ângulo diferente. E registrar todos.

Sem condenar ninguém, hoje em dia é meio difícil entender as pessoas que investem seu dinheiro em casas, carros, bens materiais - e lembrem-se, eu também já fui assim. Quando a gente está lá, nos últimos dias, tudo isto passa a ser de outra pessoa. A única coisa que é realmente tua são as lembranças. E que maravilha poder me recordar de cada viagem que fiz, ao invés da televisão nova que comprei. 

As lembranças mais doces que tenho do meu pai são as dele empinando pipa, jogando bola, se aventurando com a gente. Nenhuma marca me foi deixada pelo que ele me comprou ou pelo que deixou de comprar. 

Amo a Itália, e sou muito agradecida ao Cleber por ter insistido para virmos morar aqui. Mas depois que o Renzo tiver idade suficiente para não esquecer o italiano, quero me mudar para um outro país, com outra cultura e língua diferente. E vou arrastar comigo tanto ele quanto a Luana, que para meu orgulho, escolheu seguir estudos em uma escola que ensina, além do italiano, inglês (claro!), alemão e francês - línguas escolhidas por ela - chinês e espanhol.  

Quero ensinar meus filhos a amar viagens. Quero lhes ensinar o prazer de viajar, de conhecer pessoas e lugares diferentes. Quero ensiná-los a amar as diversidades e aprender com elas. Quero ensiná-los que este é o investimento mais seguro que há, pois ninguém pode tirar de você o que voce adquire em conhecimentos e culturas. O dinheiro vai e vem. O aprendizado não. É seu e ninguem pode roubar. 

Aprendi isto um pouco tarde. Tambem fui filha do consumismo, do ter e do poder. Hoje, sou filha do amanhã. E, para viver no amanhã, é preciso ter braços abertos e coração galopante. 

domingo, 27 de abril de 2014

O simples me apetece.

A minha vida inteira vivi perto da correria, do agito, do caos. São Paulo é assim. E por isto nunca me questionei se tudo aquilo era certo ou não. 

Vivi cercada de pessoas que trabalhavam 10 / 12 horas por dia, corriam atrás de dinheiro feito loucos e algumas, simplesmente um dia deixavam de ver importância em tudo aquilo. Sempre achei que esta descoberta vinha acompanhada de uma doença grave, um "quase morte" ou uma "quase perda" de alguém querido. 

Comigo nao foi assim. Não sei dizer ao certo quando foi que o SER passou a ser mais importante que o TER. Acho que tudo começou no meu quintal em Extrema-MG, onde esquilos, pássaros e maritacas vinham me fazer companhia no café da manhã. Achava tudo aquilo de uma simplicidade incrível e vinha acompanhada de uma paz não me deixava pensar em absolutamente nada. Era uma paz silenciosa, sem motivo de ser. E foi então que eu descobri a Tranquilidade da Alma. 

Claro que gostaria de ganhar aneis de brilhantes e colares de esmeraldas. Gostaria de fazer a festa de aniversario dos meus filhos nos buffets mais caros da cidade e passar horas fazendo compras nas mais diversas lojas. 

Mas nada disto me traz esta tal tranquilidade. 

O que eu gosto mesmo é de botar o pé na areia, pisar descalça na grama, molhar os pés na água do mar. 




Gosto do sorriso descontraído, do vento no cabelo, no olhar para as paisagens. 





Gosto de pular, de rir, de gargalhar. Gosto de brincar na neve, de fazer guerra de nada.



 Gosto de olhar as montanhas, de jogar pedras na agua.





Gosto mesmo é de ver o por do sol - porque ele nasce muito cedo e eu gosto de dormir até tarde. 






Gosto de ouvir as ondas do mar. E gosto do mar até mesmo quando não tem ondas. 



Gosto de andar de bicicleta. Gosto de sentar no banco da praça enquanto o Renzo desce no escorregador. 




Gosto de estender a toalha na grama e me estender olhando para o lago enquanto chega o cair da tarde.






E foi vivendo tudo is
to que eu descobri que o simples é o que me faz feliz. 

E descobri que fico mais feliz quando tem sol. 



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