E, passado um primeiro momento, não tive mais nem vergonha de admiti-lá, embora não estava pronta para conversar com todo mundo sobre isso. Muitas vezes me senti em culpa - e está ainda me persegue - por não entender como uma pessoa que foi sempre alegre como eu pôde se deixar afundar desta forma.
Aos poucos o senso de culpa está me deixando. Ainda passo por alguns momentos e algumas recaídas mas me sinto bem na maior parte do tempo. Tenho vontade de sorrir, de ouvir música, e aos poucos até a vontade de dançar está voltando.
Devo isto a tantas coisas:
ao apoio da minha família, obrigado amor, por ter me entendido e estar comigo em todos os momentos.
as conversas com Jhonny
, a volta da minha leitura do Evagelho e dos livros de Allan Kardec e principalmente à compreensão de que eu não estarei aqui para sempre.
Nem minha mãe, minha irmã, meu marido e meus filhos.
E que lembranças quero ter deles? Quais lembranças quero que eles tenham de mim?
Então que sejamos forte para fazermos o melhor. Para nós e para eles.
Amo vocês.
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