quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Sou feliz com tão pouco




Quem me acompanha sabe que estive doente e que ainda carrego sequelas da doença. Infelizmente, a minha não é daquele tipo que se cura com 7 dias de amoxilina, ou com 10 dias de internação. 

E, posso confessar, sem medo de mentir, que os finais de semana estavam sendo bastante pesantes, por passar tanto tempo em casa, devido à falta de dinheiro e ao mal tempo (sò quem vive na Europa sabe quanto é difícil o inverno por aqui). A semana passava tranquila, mas sábados e domingos eram uma tortura. 

O resultado: eu estava enlouquecendo. E enlouquecendo todo mundo aqui em casa. 

Segunda-feira fez um sol lindo. Maridão, todo atencioso e preocupado com a minha saúde mental - e a da família também - pede um dia de folga do trabalho para me levar à praia. Ele sabe que mesmo que não esteja sol, mesmo que ainda não seja verão, estar perto do mar, pisar na areia me faz um bem enorme. Mais ainda que pisar na grama com os pés descalços. Quando ele me conta dos planos eu quase pulo no colo dele. Vou até a cantina e pego os brinquedos de praia do Renzo. Tudo bem. Ele não vai entrar na àgua, mas podemos fazer um castelo de areia, mesmo que estejamos de calça comprida e moletom. Não importa. 

Mas, eis que ao acordar na terça-feira, olhar pela janela, CHUVA! (Bem feito! quem mandou não olhar a previsão). 

Eu desanimei. Ele não. Claro que não daria mais para aproveitar a praia, mas ele bateu o pé firme no propósito de me levar para passear. Entramos no carro e escolhemos o destino através do site metereológico. Das três cidades que não estavam chovendo, escolhemos uma e acertamos em cheio. 

Vicenza é uma cidade da região de Veneto com 113.898 habitantes. Grandinha, porém com um Centro Histórico acolhedor. 



A Piazza dei Signori é o centro comercial e social de Vicenza. A visita começa a partir de duas colunas, uma com o Leão de São Marcos e a do Cristo Redentor. 












Depois, como estava um vento frio, sentamos em um bar super aconchegante para tomar uma cioccolata calda. Ah! Que Delicia. 









E foi ali que o Cleber soltou uma: - Você não muda mesmo, né? É só sair de casa que fica com este sorriso de orelha a orelha. Pior que criança que acabou de ganhar um doce. 

Foi um passeio simples, mas posso dizer que renovou as minhas forças. 






Obrigada, meu amor. Você não faz idéia o quanto isto me faz feliz. 








Te amo. 

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