sábado, 31 de outubro de 2009

Ser feliz ou ter razão?



Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos.
O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.
Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais".

E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite".

******
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: "Quero ser feliz ou ter razão?" Pense nisso e seja feliz.


Eu penso sempre e muitas vezes abro mão da minha razão em troca da minha felicidade...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Falta.... (Por Cleber Prá)


(Presente do Cleber para mim)

A saudade de alguém é aquela que invade o peito e atravessa a alma e faz de nós pessoas pequeninas perto da imensa dor que invade todo corpo, este que grita de tanta saudade, que implora para que o tempo escute e o leve o mais rápido possível para perto daquela pessoa que tanto falta...

O amor é um sentimento indefinido que nos faz sofrer um dia e nos recompensa no outro. Que mostra no momento exato que podemos e devemos lutar por aquela pessoa, que é ela que nos fará feliz. Que nos coloca a prova e assim nos faz saber o quanto precisamos daquela pessoa perto de nós, daquela que tanto nos falta..

Nao tem coisa melhor do que ganhar um sorriso da pessoa amada, mais ainda quando provocada por você. Nos da paz na alma e nos encoraja para sempre fazê-la feliz. Não deixarei nunca que sinta falta..

Meu amor por você é um sentimento que sempre vai estar presente e nunca sequer sentirá falta dele. Te amo com todas as forças que tenho, mesmo longe não deixo de te amar nem sequer um minuto. Te amo porque também não quero sentir tua falta..

Beijos meu eterno amor.
Logo estaremos juntos.

Cleber Prá

(Não costumo postar as coisas que me escrevem. Só fiz isso uma vez. E essa é a segunda. Porque vale a pena. Porque é bonito e porque eu quero guardar para todo o sempre.)

Para você....




Eu não acreditava em amor á primeira vista.
Mas você estava no lugar certo, na hora certa.

Se não for com você, será com quem?
Se não for agora, então quando?

Você é o melhor de todos os meus sonhos
Seja de dia ou de noite, adoro sonhar com você

Você é minha loucura
E minha ternura

Você é uma pessoa
Que sempre me faz melhor do que sou
Mesmo quando estou só

Você é o amor que eu escolhi
Para morar no meu coração

Te quero da melhor maneira que você puder ser para mim

sábado, 17 de outubro de 2009

CRÔNICA - O HOMEM IDEAL (por Ailin Aleixo)


Ele existe, sim. E, graças a Deus, está muito longe da perfeição.

O homem ideal me faz rir mas nunca usa o riso contra mim. Tem a rara habilidade de saber ouvir e só diz o que é necessário, bom ou a dura e intransponível realidade.

Compreende a diferença entre estar presente e fazer companhia.

Não é prolixo, nem tenta impressionar. Não precisa entender de vinho, charutos ou golfe; precisa ser autêntico e admitir que não entende de vinho, charutos nem de golfe (e eventualmente confessar que gosta mesmo é de pinga). Ele não exige a todo instante meu lado risonho porque sabe, como sabe de tantas outras coisas não ditas em sentenças ou discursos, que os dias negros fazem parte de mim.

Nota as sutis alterações de humor pelo tom da minha voz e, antes de prejulgar as razões, se predispõe a fazer cafuné ou, sensato, cala-se ao meu lado olhando para a TV. E não exige explicações porque possui uma calma sabedoria que me impele em sua direção: dividir minhas angústias e anseios com este homem é tão acolhedor quanto deitar na grama sob o sol de outono. O homem ideal me dá bronca quando abuso da minha independência ou como chocolate demais e depois reclamo do peso. Ele compra sorvete light e evita discussões posteriores. Compreende que preciso da sensação indescritivelmente libertadora de sumir por algumas horas e, mesmo não concordando com ela, não me interroga como um oficial do DOI-Codi quando volto para casa.
O homem ideal canta. Não precisa ser afinado, mas sussurra (seja ao telefone ou ao vivo) canções que, num dia qualquer, mencionei gostar. Pode saber dançar. E, se não souber, que mantenha a dignidade e fique sentadinho me observando. Também bebe. Meio pinguço, é daqueles que ficam charmosos de matar com um copo de uísque nas mãos. É deliciosamente sacana três doses acima do normal. Enterra os bons modos e fecha abruptamente a porta do quarto, sem tempo para que eu responda à pergunta nem sequer formulada.

Adormece aconchegado a mim, mas não suporta ficar agarrado durante toda a noite.

E também curte cozinhar. Diverte-se tanto numa loja de condimentos como diante de uma prateleira de CDs. Não me expulsa da cozinha mesmo que eu esteja atrapalhando. Não me dá fusilli na boca mas o serve no meu prato, com pouco queijo e muito molho.

O homem ideal está sempre disposto a me ouvir, mesmo que seja nos minutos desagendados à força durante o dia cheio, e não usa trabalho nem cansaço como desculpa para suas eventuais faltas; as assume e, até, se desculpa. Não se esquiva de discutir os problemas que não se solucionam com notas de 100.

Não considera fraqueza dizer que me ama. Pede ajuda quando sente que o peso colocado sobre seus ombros extrapolou sua força. E chora. Não faz promessas porque sabe que nem sempre é possível cumpri-las. Vive regido por sua consciência e, impulsivo, assassina a etiqueta e comete atos passionais. Então faz besteiras, erra, engana-se. E nem por isso deixa de ser maravilhoso - apenas segue sendo magnífica e tropegamente humano.

O homem ideal é imperfeito, numa imperfeição que combina exatamente com a minha.

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Não fui eu que escrevi. Mas se tivesse sido, não sei se seria tão perfeitamente perfeito para mim...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Silêncio de alma faz bem para o coração.


Às vezes é melhor calar que falar.

Ouvir que discutir.

Olhar que mostrar.


Não sei se quero mais do que tenho ou se tenho menos do que mereço. Ainda não encontrei a resposta para esta dúvida crucial que assola minha mente – e meu coração - de vez em quando - ou de vez em sempre.


Tudo o que sei é que às vezes me canso de ser a que entende, a que aceita, a que concorda, a que cala, a que ouve. Às vezes quero pôr para fora minha angústia, minha raiva, meu desapontamento. Mas quase sempre me tranco em meu mundo e me fecho para não magoar os outros. Só que como eu já disse, ninguém ta muito preocupado comigo. O que os outros querem é sempre mais importante do que o que eu quero. E a parte mais doída é que não são só os outros – eu também já me acostumei com isso.


Estou sempre abrindo mão de sonhos e desejos. Estou sempre tentando entender os motivos dos outros, já que ninguém se preocupa muito com os meus.


Hoje, precisamente hoje, meu mundo não é colorido – está mais para o cinza.


O engraçado é que já ta cinza há um tempo. Às vezes a gente acha que uma coisa vai passar, mas aí ela não passa. Fica lá, cutucando, martelando, azucrinando. Meu pai – um ser muito sábio – me dizia sempre para tomar cuidado com as palavras, porque AS PALAVRAS TÊM PODER.


Quando eu era pequena não entendia muito bem o que ele queria dizer. Hoje, sei exatamente o contexto de tudo. E, desde que entendi o que ele queria me dizer, tomo muito cuidado com as coisas que falo. Porque muitas vezes, as palavras que ouvimos ficam martelando a cabeça da gente, e, sem querer, quando percebemos, mudamos comportamentos e atitudes por causa delas. E é involuntário. Quando nos damos conta, já mudamos. E “seremos sempre um do outro” e “não assumi nenhum compromisso” foram palavras que doeram muito mais do que eu poderia suportar.

Aliás, diga-se de passagem, ultimamente tenho tido muito mais dores do que poderia suportar. O engraçado é que tenho suportado bem todas elas. Então talvez o conceito de não posso suportar seja só meu. Talvez eu ainda suporte muito mais. E se sou capaz de suportar mais, talvez venha mais...

Por isso, me coloquei em retiro. O silêncio é meu guia, meu mentor. Sei que na serenidade do silêncio, encontrei acalanto para a voz que grita em meu coração.


Às vezes faço planos, às vezes quero ir para algum país distante voltar a ser feliz...


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