terça-feira, 6 de setembro de 2011

Folhas que caem



Olhando da janela do meu quarto posso presenciar um dos mais fascinante espetàculos da natureza: o cair das folhas.

Tao simples e tao òbio e - para quem sabe ler nas entrelinhas - tao cheio de promessas.

Tempo de renovaçao. Tudo o que foi belo e esplendoroso dà lugar à renovaçao, à mudança. Em breve a àrvore majestosa deixarà de ser tao bela e pomposa e poderemos ver somente os galhos secos - aparentemente - sem vida.

Mas essa transformaçao é necessaria para que ela se renove, para que brilhe novamente com toda sua majestade.

Assim somos nòs. Quantas vezes nao vemos nossas folhas cairem. Quantas vezes morremos? Mas, assim como a àrvore majestosa que se curva à vontade da mae natureza, nòs tambem morremos sempre para nascer cada dia mais forte, mais cheio de raizes profundas, raizes de conhecimento, de determinaçao, de persistencia.

Jà fui pequena como uma semente, hoje sou grande como uma arvore, mas nao tenho a pretensao de ser imponente sempre. Sou exatamente como a majestosa que està ai do outro lado da rua. Minhas folhas caem. Sempre - na verdade, mais vezes do que eu gostaria - mas sempre que isso acontece, é so a vida me preparando para um nascimento mais forte e glorioso.

Bom outono a todos. Estaçao de cores, temperaturas amenas e um charme que sò ele tem. 

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